Arte & Saúde
- Isis Stelmo
- 28 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

Na última sexta-feira, a saúde pública do Brasil atingiu um novo patamar: mais modalidades foram integradas a Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPIC), sendo estas: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexologia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga.
Essas práticas são empregadas como tratamentos complementares em desfechos de saúde, os quais as abordagens convencionais da medicina ocidental não conseguem contemplar.
Neste post, como grande apreciadora e entusiasta de diversas formas de arte, além de artista de dança, quis destacar as PICs relacionadas a isso.
É inegável que a arte é transformadora, não importando a forma como é expressa: pintura, danças, música. Essa revolução se inicia de dentro para fora, ressignificando muitos aspectos da vida do indivíduo e provocando questionamentos, como "qual é o meu lugar/meu papel no mundo?", "quais são as possibilidades do meu corpo?", "como posso criar algo novo", entre outros, os quais, aos poucos, vão afetando o meio externo e, por consequência, as pessoas que convivem com esse indivíduo em transformação. Aproximar-se da arte é poder enxergar com outros olhos.
Atualmente, vêm-se investindo em pesquisas e programas envolvendo diversas formas de arte e seus benefícios para a saúde, por exemplo, o Dance for Parkinson's, desenvolvido pelo English Nacional Ballet, possibilitando experimentações que proporcionam ganho de confiança, força e sensação de liberdade aos pacientes que têm doença de Parkinson, levando-os a superar (ou a ressignificar), dessa forma, alguns constrangimentos que conviver com essa doença pode trazer.
Na prática clínica com pacientes de saúde mental, muito tem-se usado técnicas de pintura, música, teatro (psico-drama) para tentar externalizar sentimentos e auxiliar no ganho da organização da mente.
Por fim, nas próprias Unidades Básicas de Saúde podem ser encontrados grupos de dança e de artesanato, os quais procuram mostrar novos caminhos para ganhos de qualidade de vida, coordenação motora, coordenação fina, bem-estar físico e mental.
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