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O Verde Muda a Vida!

  • Foto do escritor: Isis Stelmo
    Isis Stelmo
  • 11 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Desde que me mudei para a Irlanda, uma das coisas que mais senti diferença foi à exposição diária a natureza.

Dublin, a maior cidade da Irlanda, com 1 milhão de habitantes, é recheada de parques muito bem cuidados, espaços de lazer para toda a família e são realmente utilizados por todos.

Além das plantas, é possível observar uma variedade de pássaros e, às vezes, no Phoenix Park aparecem os deer (veadinhos, tipo o Bambi e, não, essa palavra não tem plural em inglês). Tudo isso faz parte do cotidiano das pessoas daqui.

Para fazer trilha ou encontrar mais parques, é só pegar um ônibus municipal e já é possível observar paisagens estonteantes. Apesar que essa parte não é muito diferente de São Paulo, onde há vários parques nos extremos das cidades (Pq do Carmo, Pq Vila Jacuí e CERET, na Zona Leste; Parque da Cantareira, Zona Norte, Parque Villa-Lobos e Pq. da Água Branca, na zona Oeste e locais incríveis para fazer trilha na Zona Sul, onde é possível até mesmo encontrar uma cratera de meteoro), além de praças.

Contudo, muitos lugares não são bem conservados e estão depredados, com falta de manutenção, brinquedos quebrados, o que é muito triste.

Vários estudos vêm sendo feitos sobre a importância do contato com a natureza desde a infância e os impactos positivos no desenvolvimento. Resultados desses apontam que crianças que passam mais tempo expostos a esses estímulos naturais têm melhor desempenho escolar, facilidade de socialização, desenvolvem criatividade e um senso de cuidado e consciência a respeito da preservação do meio ambiente e carinho com os animais.

Essas pesquisas também têm demonstrado que crianças em situação de vulnerabilidade social têm menor acesso a espaços assim do que aquelas que vivem em melhor situação socioeconômica.

Um estudo realizado na China apontou que é possível prevenir a miopia por vários anos e preservar a saúde dos olhos das crianças deixando-as brincar ao ar livre, pelo menos 1h por dia.

Para isso se tornar uma realidade também no Brasil, principalmente nas metrópoles, é necessário criar um sentimento de corresponsabilização pelo espaço público e mobilização social.

Para saber mais:

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Cultura E Tal:

The Baker's Wife (1938)

O filme é baseado em um livro de Jean Giono, um doce conto pastoral, sobre um padeiro que fica pertur-bado quando sua esposa o deixa.

O padeiro então passa-se a recusar a fornecer pão à aldeia até ela voltar para ele.

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