Maio Amarelo: Atenção pela Vida
- Sabrina Wertzner
- 4 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 1,25 MILHÕES pessoas perdem a vida todos os anos devido a acidentes de trânsito. Outras dezenas de milhões sobrevivem, porém com sequelas...
O Brasil, como se outras categorias decepcionantes não fossem o suficiente, aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, em números absolutos.

Além das lastimáveis perdas humanas, dores dos familiares e lapsos na sociedade, estima-se que esses acidentes representam um custo de US$ 518 bilhões por ano para cada país.
A Assembleia-Geral das Nações Unidas lançou, em 2010, uma resolução definindo o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. A resolução tem como objetivo salvar milhões de vidas através de ações simples:
Melhoria das vias e fiscalização dos veículos;
Garantir qualidade nos serviços de emergência
Condicionar o comportamento dos usuários de vias: motoristas, passageiros e pedestres
Esta última, em especial, visa garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 e 2,4 milhões, em 2030.
Então, neste mês, o mundo todo agirá por um objetivo em comum: promover comportamentos mais seguros e responsáveis em cada cidadão, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais.
E você, vai entrar ou não nessa campanha?
Imagem destacada e inspiração: http://maioamarelo.com/
ALMEIDA, Rodolfo; MARIANI, Daniel. As mortes no trânsito no Brasil e no mundo. 2016. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/grafico/2016/12/23/As-mortes-no-trânsito-no-Brasil-e-no-mundo>. Acesso em: 03 maio 2017.
WHO. Road traffic injuries. 2016. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs358/en/>. Acesso em: 03 maio 2016.
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