VIGITEL: cenário das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil
- Fernanda Ramos
- 6 de mai. de 2017
- 1 min de leitura
Se eu te contar que nos últimos 10 anos o Brasil teve aumento de 61,8% de casos de Diabetes e 14,2% de casos de Hipertensão Arterial você acredita?
E se eu te falar que os casos de obesidade aumentaram 60%?
Difícil digerir, né?
O Brasil está acompanhando a tendência mundial de transição de desnutrição para a obesidade e de aumento importante de casos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Essa é a conclusão do VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2016, divulgado pelo Ministério da Saúde em abril deste ano. Foram entrevistadas por telefone 53.210 pessoas com mais de 18 anos nas capitais do país entre fevereiro e dezembro de 2016.
As informações advindas desse inquérito telefônico não tem precisão científica, mas podem ser consideradas um indicador de saúde da população, principalmente quando comparado com os dados dos anos anteriores.
Mas nem tudo está perdido! Nesse último ano também foram observadas algumas mudanças positivas de hábitos de vida.
Vamos a um resumão dos dados obtidos:
Esse cenário mostra, infelizmente, que uma boa parte das medidas e políticas propostas e implementadas foram ineficazes do ponto de vista epidemiológico, sendo, então necessário o desenvolvimento de medidas intersetoriais eficazes para melhorar a saúde e bem estar da população.
Não podemos negar que existem avanços importantes, mas ainda há muito a ser feito!
Para ter acesso ao documento completo clique aqui: VIGITEL 2016
Referência
Brasil, Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2016: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Brasília, 2017.
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