“...conhecimento produzido não é em vão”
- Sabrina Wertzner
- 8 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

“Por que decidi me tornar pesquisador? ” Essa foi a pergunta feita pelo Et Al a diversos pesquisadores.
E dessa vez, nossa inspiração semanal vem da mestranda em Nutrição e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo Angélica Carreira dos Santos.
1. O que fez você se interessar por pesquisa?
Sempre fui muito curiosa e estudar era hobby, porém a porta de entrada da pesquisa em minha vida foi a Universidade. Lá fui incentivada a entrar em grupos de pesquisa como exigência curricular, mas ao entrar nesse mundo me apaixonei pela descoberta e pelo conhecimento aprofundado em diversos assuntos. Desde então, não quero outra coisa para minha vida.
2. Como você enxerga a pesquisa no cotidiano das pessoas?
A pesquisa está inserida de maneira sutil no cotidiano de cada um de nós de diversas maneiras. O SUS, políticas de proteção, incentivo à saúde, educação etc. Apesar de não enxergarmos de fato a pesquisa acontecendo, os dados gerados por nossas ações são base para diversas pesquisas e melhorias em nosso sistema.
3. Qual o impacto da pesquisa que você desenvolve na vida das pessoas?
A pesquisa que desenvolvo tem como objetivo entender a relação entre níveis de vitamina D e síndromes hipertensivas na gestação e gera para a população alvo pesquisada inúmeros benefícios ainda antes das conclusões como exames e análises mais detalhadas, monitoramento de fatores de risco, entre outros. Após a finalização, os dados podem gerar implementação de políticas públicas que visarão monitorar esses fatores de risco com objetivo de reduzir incidência das síndromes hipertensivas e consequentemente, redução na mortalidade materna e neonatal no Brasil.
4. O que te incentiva a continuar na área?
A certeza de que o conhecimento produzido não é em vão e que posteriormente irá beneficiar populações inteiras. A pesquisa é onde nascem os programas de saúde, melhorias de técnicas, exames e tudo o que usamos desde o mais simples copo até o mais sofisticado medicamento.
Angélica Carreira dos Santos

Mestranda no Programa de Nutrição e Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Nutricionista pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com período sanduíche (2012-2013) na Universidade Católica Portuguesa (UCP), Porto, Portugal no curso de Ciências da Nutrição. Técnica em Nutrição e Dietética (2010) pela Escola Técnica Estadual Júlio de Mesquita
Comments