Além dos benefícios nutricionais do aleitamento materno
- Sabrina Wertzner
- 17 de jul. de 2017
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Sabe-se que a composição do leite materno é ideal para suprir a necessidades fisiológicas dos bebês, sendo recomendado pela Organização Mundial de Saúde que seja exclusivo até os seis primeiros meses e complementado até os dois anos de vida.
Muitos estudos explanam sobre os benefícios do aleitamento materno relacionados ao sistema imune, digestivo, pulmonar, desenvolvimento cognitivo, na prevenção de doenças crônicas como obesidade e diabetes, e, cada vez mais, encontram-se evidências que esses benefícios vão além: na saúde dental e no desenvolvimento craniofacial adequado.
O mecanismo de sucção, responsável pelo crescimento craniofacial e oclusão adequada, possui diferenças quando comparado o peito a mamadeira.
Estudos indicam que a atividade muscular dos lactentes que são amamentados exclusivamente através do peito torna-os menos propensos a desenvolver padrões musculares disfuncionais, que podem predispor os bebês alimentados por mamadeira a desenvolver má oclusão.
Além disso, têm-se indicadores de que a amamentação até os 11 meses de idade está associada a menor índice de superfícies deterioradas, desaparecidas e preenchidas e menor prevalência de cáries, em comparação com crianças que foram amamentadas exclusivamente por menos de 6 meses.
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