Diversidade Alimentar
- Sabrina Wertzner
- 30 de out. de 2017
- 2 min de leitura
Eu quero entender o motivo pelo qual a alimentação sofre tamanha limitação. Por quê já não se respeita a riqueza do nosso país - e do mundo - quando escolhemos ou prescrevemos uma alimentação balanceada? Pior: por quê profissionais da área da saúde - geralmente um nutricionista, endocrinologista, ou qualquer outro ista, têm dificuldade em entender a cultura do outro e prescreve uma lista limitada, geralmente composta por alimentos da moda ou dietas pré-estabelecidas, simplesmente destacando uma folha uma dieta pronta do bloco que fica na gaveta???
Nosso país é riquíssimo! Tanto em cultura alimentar quanto regional. Temos um solo fértil que, quando bem tratado, é o berço de inúmeras espécies.
Recentemente, foi lançada a sexta versão da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA). A TBCA foi a primeira tabela on-line do gênero da América Latina e, atualmente, é a mais abrangente feita no Brasil. Nela, está presente a composição nutricional de 1.900 alimentos, incluindo crus e cozidos, produtos manufaturados e pratos compostos.
Se quisermos explorar outras culturas, podemos viajar sem sair de casa: basta usar mecanismos de pesquisa on-line e acessar a Tabela de Composição de Alimentos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA Table) para adequar o planejamento dietético à cultura desejada e necessidades de macro e micronutrientes individuais. Lá, são mais 224.300 alimentos, também incluindo crús, cozidos, industrializados e preparados.
Ou seja: não tem mais desculpa pra seguir com a monotonia alimentar.
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Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA). Universidade de São Paulo (USP). Food Research Center (FoRC). Versão 6.0. São Paulo, 2017. [Acesso em: 29/10/2017]. Disponível em: http://www.fcf.usp.br/tbca/
USDA Food Composition Databases. United States Department of Agriculture Agricultural Research Service. EUA, 2017. [Acesso em: 29/10/2017]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/search/list
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