O que paladar, olfato e casais têm a ver?
- Isis Stelmo
- 25 de jan. de 2018
- 1 min de leitura

Sabe-se que o ato de comer envolve questões sociais e culturais, é um momento de comunhão. Passar a conviver com outra pessoa significa passar a comer junto e talvez até negociar preferências.
Há casais que são mais equilibrados nesse sentido, com gostos mais parecidos e outros em que um parceiro faz mais concessões do que o outro.
Como esse é um vasto campo de pesquisa, um grupo de estudos Alemão e Polonês investigou 100 casais heterossexuais com indivíduos de 18 a 68 anos que estavam juntos de 3 a 540 meses (45 anos).
Os pesquisadores alegam que muitos estudos já foram feitos a respeito de similaridades de gostos em casais, porém esse é o primeiro em que avaliaram percepções quimossensoriais. Além disso, investigaram se essas preferências estavam relacionadas com a satisfação no relacionamento.
Como resultado, encontraram que quanto mais tempo o casal está junto, maiores as similaridades de olfato e paladar. Contudo, surpreendentemente quanto mais parecido for a preferência por cheiros, menor a satisfação com o relacionamento (torta de climão!)
Referência:
Agata Groyecka, Agnieszka Sorokowska, Anna Oleszkiewicz, Thomas Hummel, Krystyna Łysenko, Piotr Sorokowski a.Similarities in smell and taste preferences in couples increase with relationship duration. Appetite 120 (2018) 158e162
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